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Os mercados nos Estados Unidos mostram cautela em meio às negociações sobre tarifas. Autoridades americanas sinalizam prazo até 1º de agosto
Bloomberg

Os mercados nos Estados Unidos mostram cautela em meio às negociações sobre tarifas. Autoridades americanas sinalizam prazo até 1º de agosto para negociações com os parceiros. Donald Trump ameaçou com taxas adicionais países alinhados ao que chamou de políticas antiamericanas do BRICS. O presidente Lula participa de cúpula do bloco no Rio de Janeiro. Petrobras busca investimento chinês. IPCA em 2025 tem leve recuo na Focus. IGP-DI traz deflação maior que o esperado. BNP Paribas aposta em títulos longos brasileiros. Veja os destaques:

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Cautela com prazo de tarifas

Donald Trump  Photographer: Yuri Gripas/Abaca

Os futuros das bolsas de Nova York têm baixa leve e o índice dólar sobe no retorno do feriado americano enquanto investidores avaliam os desdobramentos das negociações sobre tarifas comerciais. Autoridades americanas sinalizaram que os países terão até 1º de agosto antes da vigência das tarifas, o que lhes dá a opção de mais três semanas para acordos. O prazo que vinha sendo considerado era de 9 de julho. No pré-mercado de Nova York, a ação da Tesla despenca com receio de que a tentativa de Elon Musk de formar um novo partido político possa desencadear reação negativa do presidente Donald Trump. No mercado de commodities, o petróleo opera de lado depois de queda inicial com a decisão da Opep+ de aumentar a produção mais que o esperado. O cobre e o minério de ferro recuam.

BRICS e Trump

O presidente Donald Trump afirmou em rede social que qualquer país que se alinhe às políticas chamadas por ele de antiamericanas do BRICS vai enfrentar tarifa adicional de 10%. A postagem não especificou quais seriam essas políticas nem forneceu detalhes sobre quando essas taxas poderiam ser impostas. Em declaração conjunta, o bloco expressou preocupação com aumento de medidas tarifárias e não tarifárias unilaterais que distorcem o comércio e são inconsistentes com as regras da OMC. O presidente Lula participa da cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, com previsão de declaração à imprensa às 13:00.

IGP-DI e Focus

O IGP-DI, indicador divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, mostrou deflação de 1,80% em junho, ante estimativa de queda de 1,65%. Os preços no atacado têm peso de 60% no índice. Já a pesquisa Focus do Banco Central mostrou que a projeção dos economistas para a inflação neste ano caiu de 5,20% para 5,18%. A inflação em 12 meses suavizada ficou em 4,68%. O IPCA, índice oficial de preços do país, será divulgado em 10 de julho e deve mostrar que a inflação em 12 meses ficou acima do teto da meta de 4,50%. Com isso, o Banco Central terá de enviar carta ao Ministro da Fazenda explicando as razões do descumprimento da meta e as medidas necessárias para assegurar o retorno da inflação aos seus limites.

Petrobras

A CEO da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a estatal busca investimentos chineses para ajudar a reviver a indústria naval e modernizar sua frota e infraestrutura. Um memorando de entendimento firmado no sábado incluiu as chinesas Cosco, Offshore Oil Engineering, China State Shipbuilding e China International Marine Containers, além das brasileiras EBR, Rio Grande, Mauá, Enseada e Atlântico Sul. A Petrobras e a subsidiária de logística Transpetro servirão como âncoras para potenciais parcerias tecnológicas e comerciais. O governo quer que parte do programa de renovação da frota de R$ 29 bilhões vá para estaleiros locais para impulsionar a produção.

BNP Paribas recomenda Brasil
 

Alaa Bushehri, do BNP Paribas Asset Management, está otimista em relação aos títulos brasileiros e colombianos. Ela também espera que um dólar mais fraco e a política interna sustentem os papéis, apesar das incertezas no comércio global. Bushehri, chefe de renda fixa de mercados emergentes em Londres, recomenda títulos em dólar com vencimento em 30 anos nesses países, com base na visão de que os rendimentos são altos o suficiente para compensar os riscos de manter os ativos. No âmbito da moeda local, ela prefere prazos mais curtos, de dois a 10 anos, com a expectativa de que os bancos centrais tenham espaço para cortar as taxas de juros, caso os ventos contrários econômicos se intensifiquem.

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NOTA:  A newsletter de sexta-feira, 4 de julho, foi corrigida para dizer que o STF homologou no dia 3 o acordo que permite o reembolso do INSS fora da meta fiscal.

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